Dia 29 de Outubro - Dia Mundial de Combate ao AVC
- Dr. Gabriel S. Froehner
- 29 de out. de 2021
- 2 min de leitura
Você sabia?
1 em cada 4 pessoas terá um AVC ao longo da vida.
Mas…..
….você pode diminuir esta possibilidade!
Como?
Atividade física : mínimo de 40min 4x/dia
Controlar a Pressão Arterial
Evitar bebidas alcoólicas e parar de fumar.
Ter uma alimentação saudável (Fuja do sedentarismo e de alimentos que tenham alto teor glicêmico ou que sejam industrializados).
Tomar seus medicamentos de forma correta
Ter o hábito de fazer consultas médicas periodicamente (check up).
O AVC não é exclusivo da terceira idade, pode ocorrer em qualquer fase da vida e pode deixar sequelas motoras, cognitivas, visuais, entre outras.
Para reconhecer um AVC, precisamos saber quais as características principais:
Os sintomas são agudos, ou seja, se desenvolvem em segundos-poucos minutos, sendo os mais comuns: fraqueza de um braço e/ou perna (geralmente do mesmo lado), desvio de rima labial (boca fica “torta”, ou seja, paralisada de um lado), fala de difícil compreensão, dificuldade súbita para caminhar.
Na verdade, qualquer sintoma neurológico que se desenvolva em poucos minutos pode ser um AVC.
Na presença de algum destes sintomas, procure prontamente um serviço de emergência mais próximo ou ligue 192 (telefone do SAMU, caso sua região tenha este serviço).

Existem dois tipos principais de AVC:
O isquêmico, responsável por 80% dos casos, que tem mecanismo semelhante ao infarto cardíaco.
As causas de AVC isquêmico podem ser diversas, mas as mais comuns são as placas de cálcio e colesterol que se formas nas artérias do pescoço ou a partir de arritmias cardíacas (que podem inclusive não produzir nenhum sintoma), por isso a importância de um check up periódico com seu médico.
O hemorrágico, sendo o mais raro, causado por rompimento de uma artéria cerebral, causados por hipertensão arterial não controlada ou por aneurismas. Existem outras causas, mas que são mais raras.
Após um AVC, o neurologista é fundamental para buscar a causa do AVC, realizar o tratamento para prevenção de outro possível AVC. É a partir da avaliação do Neurologista que propõe medidas para a recuperação do paciente, que pode ser total ou parcial, a depender de cada caso.
Outro pilar fundamental é a reabilitação física e mental do paciente, com Fisioterapia, Fonoterapia, Terapia Ocupacional, Nutricionista, entre outros.
A psicoterapia pode auxiliar quando o paciente desenvolve depressão ou ansiedade devido as sequelas do AVC.
Dr. Gabriel S. Froehner
CRM 32344 / RQE 23231
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