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AVC e Toxina Botulínica

  • Foto do escritor: Dr. Gabriel S. Froehner
    Dr. Gabriel S. Froehner
  • 9 de jun. de 2022
  • 2 min de leitura

O AVC, ou acidente vascular cerebral, é a segunda causa de mortalidade no Brasil.

A sua gravidade depende de vários fatores, como idade, tamanho e local do cérebro acometido pelo AVC, portanto, os pacientes podem apresentar desde mínimos sintomas (que em alguns casos são totalmente revertidos ao longo do tempo), até sintomas mais intensos que podem persistir ao longo da vida.

Podemos dividir o AVC em dois tipos: isquêmico (80%) ou hemorrágico (20%).


Os principais fatores que aumentam o risco de se ter um AVC são pressão alta, diabetes, tabagismo, sedentarismo e etilismo.


Independente do fator causal do AVC, a grande maioria das pessoas apresentam sequelas que impactam diretamente na função e qualidade de vida. As mais comuns são alterações de força dos membros, alteração da fala e deglutição e dificuldade de memória.



No caso de alterações de força, normalmente nos primeiros dias ocorre uma flacidez do membro acometido, que posteriormente vai se tornando mais enrijecido (condição a que chamamos de espasticidade).


A Temos 2 células que fazem o músculo contrair: o primeiro neurônio que sai do cérebro e vai até a coluna e o segundo neurônio que parte da coluna e vai até o destino final (mão, braço, perna, pé, etc).

Quando ocorre um AVC, o primeiro neurônio fica lesionado, o que deixa o segundo neurônio sem um devido controle, que passa a ficar ativado continuamente, levando a um aumento da rigidez muscular (ou espasticidade).




A espasticidade contribui para que o membro acometido (braço e/ou perna) passe a ser menos usado, que posteriomente pode levar a contraturas e atrofia muscular.

A toxina botulínica age relaxando o músculo com espasticidade, o que possibilita que a fisioterapia atue de forma mais eficaz na reabilitação motora do paciente.


Por ser uma toxina, o corpo humano vai degradando a mesma em até 4 meses, sendo necessário reaplicação neste período para manter os benefícios alcançados.


Sem a fisioterapia, a toxina botulínica apenas relaxa o músculo, não sendo obtidos grandes ganhos na função do mesmo. Por isso, toxina botulínica ajuda na espasticidade somente se estiver associada a fisioterapia, de preferência acompanhado por um fisioterapeuta neurofuncional.


Dr. Gabriel S. Froehner.

CRM 32344 / RQE 23231


 
 
 

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Gabriel Sampaio Froehner

Neurologista

CRM 32344-PR | RQE 23231

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